VISÃO
Uma sociedade em que não há estigma em relação à doença mental e em que asaúde mental é sentida por todos como nuclear para definir o estado de saúde.
Não há saúde sem saúde mental. Não há saúde mental com depressão.
MISSÃO
O desenvolvimento de estratégias de prevenção integrada e multidimensional da depressão e do suicídio, visando o maior bem-estar mental da população e a redução da mortalidade por suicídio, através da translação de conhecimentos e de atitudes em múltiplos níveis e a criação de redes sociais e interinstitucionais com efeitos sinérgicos, em Portugal e nos países lusófonos.
Dar prioridade aos Sobreviventes e à Cooperação e Desenvolvimento.
VALORES
Sensibilização e estigma
O estigma associado à doença mental, associado à baixa literacia em saúde, são entraves à prevenção da depressão e do suicídio devendo ser tomadas medidas para a sua diminuição.
Transversalidade e colaboração intersectorial
A prevenção da depressão e do suicídio não é da exclusiva responsabilidade de qualquer setor da sociedade, ou apenas dos serviços de saúde. A responsabilidade deve ser partilhada pelo governo e pela sociedade civil em geral e a colaboração intersectorial é um aspeto principal.
Proteção
Devem ser tomadas em consideração as necessidades específicas dos grupos mais vulneráveis, nomeadamente, pessoas com doenças crónicas, adolescentes, idosos, homens, residentes em meio rural, desempregados, divorciados e sobreviventes.
Acessibilidade e equidade
Os serviços de saúde devem ser acessíveis a todas as pessoas, independentemente da situação social e económica, local de residência, género ou raça da pessoa.
Integração e proximidade
Os cuidados de saúde mental devem estar integrados no sistema geral de saúde e serem próximos dos cidadãos.
Racionalização
O emprego dos recursos materiais e humanos existentes deve ser feito de forma racional e otimizado.
Progressividade
As respostas às necessidades devem ser escalonadas de acordo com a sua urgência e disponibilidade de dispositivos capacitados para a prestação de cuidados de saúde diferenciados, por escalões ou níveis de complexidade.
Evidência e boas práticas
Quaisquer intervenções a implementar devem ter por base as ações que foram sujeitas a avaliação científica e provaram ser efetivas bem como as ações para as quais poderá não existir evidência mas há consenso alargado quanto a constituírem boas práticas.
Monitorização e avaliação
Todas as intervenções implementadas devem ser alvo de avaliações sistemáticas e de alterações sempre que necessário.
Saúde Global e Saúde Pública
A ação deve ser desenvolvida também segundo os princípios e práticas da saúde mental pública e da saúde mental global.
Boas Práticas Clínicas
A prestação de cuidados clínicos é orientada segundo os princípios e boas práticas clinicas.