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Autor: metatheke
Cascais: Que Cuidados em Saúde Mental?
Realizou-se no passado dia 20 de outubro, o encontro ‘Cascais: Que Cuidados em Saúde Mental?’, na Casa das Histórias Paula Rego.
Este evento foi organizado pela Câmara Municipal de Cascais – Divisão de Promoção da Saúde, em parceria com o Programa Nacional de Saúde Mental (DGS), o Departamento de Psiquiatria do Centro Hospitalar Lisboa Ocidental, o Departamento de Saúde Mental do Hospital de Cascais Dr. José de Almeida e o Agrupamento de Centros de Saúde de Cascais (ACES) – Unidade de Saúde Pública, com o objetivo de fazer uma reflexão sobre a rede de respostas em saúde mental.
Com várias intervenções (pode ver o programa aqui), a ideia foi dar a conhecer a rede de recursos concelhia em saúde mental e clarificar o âmbito de intervenção da mesma, refletir sobre o que ainda se pode fazer para melhorar a resposta dada, nomeadamente a Rede de Cuidados Continuados Integrados de Saúde Mental e, assim, aproximar os agentes concelhios com intervenção em saúde mental.
Esta ação faz parte do Fórum Concelhio para a Promoção de Saúde, da qual a EUTIMIA – Aliança Portuguesa Contra a Depressão em Portugal faz parte.
Estudo: Tratamento da depressão deve ser adaptado a cada caso
Um estudo recente do NIH’s (The National Institutes of Health) National Institute on Drug Abuse (NIDA) sugere que a maioria dos adultos com depressão muitas vezes não recebe tratamento e que muitos dos que se submetem ao tratamento podem não ter a doença.
Uma equipa liderada pelo Dr. Mark Olfson, da Columbia University Medical Center, juntou-se para avaliar como a depressão é tratada em adultos nos EUA.
Foram analisados mais 46.000 adultos com idade igual ou superior a 18 anos, que participaram na pesquisa da qual fazia parte um questionário de triagem de depressão, bem como questões relacionadas com sofrimento psíquico e tratamento da depressão.
Os resultados revelaram que 8% desses adultos sofriam de depressão e mais de dois terços desse grupo não receberam tratamento durante o ano em que decorreu o estudo.
Cerca de 8% dos participantes receberam tratamento para a depressão, mas entre esses participantes tratados, apenas 30% tiveram triagem positiva para depressão e 22% para distúrbios psicológicos graves. O que leva a concluir que uma boa parte das pessoas que receberam tratamento tiveram, no questionário de triagem, um resultado negativo, ou seja, não sofriam de depressão.
Os tratamentos mais comuns para a depressão são os antidepressivos e a psicoterapia. Do grupo de pessoas que estava a receber tratamento para a depressão, 73% foram tratados exclusivamente por um profissional de medicina geral e 24% por psiquiatras, o que mostra que é necessário haver um maior acompanhamento clínico dos pacientes, para que estes recebam o tratamento mais adequado à sua situação.
“Estes padrões sugerem que mais precisa ser feito para garantir que os cuidados prestados não sejam nem muito intensos, nem insuficientes para cada paciente”, conclui Mark Olfson.
Projetos EUTIMIA em destaque na newsletter da IASP
A newsletter da International Association for Suicide Prevention (IASP), dos meses de Julho e Agosto, dá destaque ao trabalho desenvolvido pela EUTIMIA – Aliança Europeia Contra a Depressão em Portugal, com o apoio das EEA Grants, através dos projetos PrimeDep e WhySchool.
Veja aqui a newsletter completa: IASP NB – JULY AUG 2016